quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Com bom humor se faz uma boa Pasta

Todas as pessoas nascem com um dom. Mas, descobrir qual é esse dom e saber aproveitá-lo, é para poucos, como o Seu Zé, que nasceu com a vocação de ser patrão de si mesmo.




Era uma vez... uma ilha bela e tranqüila, quase uma terra encantada. Foi neste paraíso baiano, que nasceu José Santos do Nascimento. Independente desde pequenino, Zé saía pela ilha em diversas aventuras. Com apenas 3 anos, já se embrenhava nas águas selvagens das praias. Com 5, pegava escondido escuninhas e saía mar adentro, para o desespero de sua mãe, que na praia clamava pelo retorno do seu querido filho.

Um dia teve que abandonar sua ilha encantada e foi morar na Cidade Maravilhosa. Lá, continuou sendo um garoto de praia. O tempo foi passando, Zé estudou, formou e abriu seu primeiro negócio, um bar, concretizando sua vocação para negócios. Nesse meio tempo, ele conheceu sua primeira esposa. O casamento durou apenas dois anos, mas deixou um presente: seu único e querido filho.

Reza a lenda, que todo baiano gostaria de conhecer Minas Gerais. E, como um bom representante do seu estado, Zé também tinha esta vontade. Como sempre ouviu falar bem de Viçosa, resolveu conhecer a cidade. Quando chegou, gostou tanto do lugar, que nunca mais saiu. Foi em Viçosa que conheceu seu verdadeiro amor e com ela compartilha vinte anos de uma união feliz.

Sempre trabalhador, foi gerente de uma grande padaria de Viçosa. Inquieto, buscava ter seu próprio negócio, por isso, se interessou pelo bar que estava à venda ao lado. Juntando uma pitada de simpatia, com outra de bom humor e um espírito empreendedor, Seu Zé transformou o Presto Pasta num dos bares mais populares de Viçosa. O bar é freqüentado principalmente por estudantes.

Seu Zé é tão querido, que os formandos de janeiro de 2008 resolveram fazer uma justa homenagem a ele. Em suas palavras, foi uma experiência fenomenal, comparando-a com a sensação de um astronauta dentro de uma bolha sem gravidade, “tinha hora que eu sentia que não estava pisando no chão”.

Seu Zé parou de fumar há dez anos e gosta de praticar exercícios físicos. Levando uma vida saudável, hoje não tem mais a idéia que está velho demais para correr e ir a academia, pois percebeu que todo mundo é capaz de fazer qualquer coisa, é só querer. Como ninguém é de ferro, no seu tempo livre gosta de tomar umas cervejinhas e conversar com os amigos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Auxiliando com amor

Certos nomes imprimem uma característica da pessoa que o possui. A Auxiliadora é uma dessas pessoas.



Era uma vez... Auxiliadora, a principal responsável pela organização do Laboratório de Jornalismo da UFV. Mas, ela não cuida apenas do laboratório, Auxiliadora é amiga e uma espécie de segunda mãe para todos os estudantes de Jornalismo. Sempre compreensiva, ela tenta solucionar problemas que surgem, acalmando ânimos e dando sugestões interessantes.
Nascida em Teixeiras, Auxiliadora é uma pessoa alegre e de bem com a vida. Quando criança, era sapeca, gostava de brincar na rua com seus amigos até tarde. Jogava queimada, ia nadar no ribeirão, brincava de pique e outras tantas traquinagens de uma criança livre e feliz. Auxiliadora lamenta que hoje em dia as crianças não têm mais o tipo de infância que ela teve, e desde cedo ficam na frente do computador ao invés de correr e exercitar a criatividade.
Com o passar dos anos, as brincadeiras de menina deram lugar às longas conversas na praça com os amigos. Teixeiras era uma cidade calma e sem muitas opções de lazer, por isso, Auxiliadora se sentia sortuda por morar perto da praça, o point da cidade.
Determinada, começou a trabalhar na gráfica da UFV em Viçosa, mas continuou morando em Teixeiras. Nesse meio tempo, conheceu Afonso, e depois de seis meses eles se casaram. Para muita gente, seis meses pode parecer pouco tempo, mas para Auxiliadora foi suficiente para perceber que estava diante do grande amor de sua vida. Tiveram duas filhas: Mariana e Corina.
Auxiliadora é muito prendada: borda, costura e faz crochê. Caseira, adora descansar, cuidar de suas plantas e de seus animais: três cachorros, Lisa, Minca e Tuca e o gato Miu. Tecnologia é algo que faz parte de sua vida. Por ser curiosa e antenada, está sempre buscando informações sobre o mundo na Internet, chegando a assinar revistas virtuais e a fazer parte de sites de relacionamento, como o Orkut. Inclusive, os alunos de Jornalismo criaram uma comunidade dedicada a ela: Eu amo a Auxiliadora.
Nos fins de semana, quando não está em casa, gosta de se aventurar. Sobe na garupa da moto de seu marido e, com os cabelos ao vento, viaja pelo Brasil afora.
Em breve Auxiliadora irá se aposentar e os estudantes de Jornalismo sentirão falta de sua segunda mãe. Esperaremos sempre uma visita, ao lado de Seu Didi, quando ele finalmente levará o prometido café.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Vida do Didi

Muitas vezes, convivemos com uma pessoa todos os dias, mas nunca paramos para pensar quem ela é realmente. Para todos os alunos de Comunicação Social/ Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) – MG conviver com Seu Didi tornou-se algo extremamente corriqueiro e agradável. Mas alguém sabe quem é Adir Gomes da Silva?





Era uma vez... Adir, o Didi, um garoto muito arteiro. Ele gostava de nadar no ribeirão escondido dos pais, jogar futebol, além de brincar com seus amigos e seus 14 irmãos. Desde cedo, já era trabalhador e sabia correr atrás do que queria. Já foi engraxate, trabalhou num açougue e carregou as malas dos viajantes que desembarcavam na rodoviária de Viçosa.
Após muitos senhores terem seus sapatos bem lustrados, muitas senhoras as malas carregadas e donas de casa as carnes fatiadas, Didi foi trabalhar na UFV, na gráfica da Editora da Universidade. Depois, ele levou sua competência e bom humor para os biólogos e os futuros biólogos, quando passou pelo Departamento de Biologia, tirando fotografias técnicas. Em 2006 foi trabalhar no laboratório de Jornalismo, onde se tornou o nosso Seu Didi. Sempre alegre e brincalhão, Seu Didi está apostos para ajudar a todos que precisam. Cheio de personalidade, fica indignado pelo laboratório de fotografia do curso, que já proporcionou muitas práticas fotográficas interessantes para alguns estudantes, não estar mais funcionando.
Nesse meio tempo, conheceu uma pessoa que mudaria a sua vida: Rita. Em 1980, Didi e Rita subiram ao altar. Vivendo um casamento feliz, eles tiveram três filhos: Thiago, que forma em Direito este ano, Matheus, que nas palavras do pai “ainda busca um rumo na vida” e Larissa, que cursa Educação Física.
Seu Didi adora política e é comprometido com causas sociais. É membro da Associação dos Servidores Administrativos da UFV (ASAV) e já foi convidado para se candidatar a um cargo de vereador, mas “não quer mexer com isso não”. No seu tempo livre, gosta de ir ao clube, tomar uma cervejinha e pescar. Quando dirige e faz alguma outra coisa, gosta de ouvir música, sobretudo música romântica, como sertaneja e pagode.
Ano que vem, Seu Didi irá dedicar mais tempo à pescaria, pois vai se aposentar. Esperamos que ele não se esqueça da casa 39 da Vila Giannetti e volte sempre para nos fazer uma visita.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Por trás da portaria

Certas profissões acabam conhecendo o lado mais, digamos, engraçado do dia-a-dia das pessoas, como os porteiros.




Era uma vez... um rapaz muito bem humorado e observador. Nascido em Viçosa, há 23 anos, Rodrigo José de Souza hoje trabalha como porteiro de um dos maiores prédios residenciais de Viçosa: o Edifício Tocqueville, na Avenida PH Rolfs.
Rodrigo mora com os pais no bairro Santa Clara. Bem cedinho, por volta das 6h30, pega sua moto e parte para seu trabalho. Certa vez, no seu trajeto diário, uma senhora foi atravessar a rua na faixa de pedestre, ele esperou, esperou, esperou, mas ela não atravessava. Quando então, ele resolveu arrancar com sua moto, a ilustre velhinha também teve a mesma idéia. Resultado: Rodrigo quase atropelou a pobre senhora.
Porteiro do Tocquenville há dois anos, Rodrigo já assistiu muitas histórias engraçadas e curiosas durante sua jornada de trabalho. O elevador é cenário de muitos desses casos. Mas, espere, não é essa história que você está pensando!!! Rodrigo contou que algumas pessoas que visitam os moradores ficam olhando o elevador, receosas, pensando se ele irá cair a qualquer momento. Outras, esperam que o elevador chegue por um milagre, sem apertar o botão. E ainda questionam, “Tem que apertar o botão? E quando chegar no andar que eu quero parar, ele vai parar?”. Há também, aqueles que excedem um pouco no álcool, e de tão tontos não conseguem subir a grande distância de 16 degraus que liga a portaria ao elevador. Os que conseguem a grande façanha de chegar ao elevador, não têm força suficiente para ficarem de pé e apertar o botão que os levará até sua confortável cama e dormem no próprio elevador.
Apesar de não ser sua principal meta, Rodrigo tem vontade de conhecer Fernando de Noronha, mas não planejou nada ainda, está deixando as coisas acontecerem. Ele vive o dia de hoje e gosta do seu trabalho, pois se diverte muito.
Solteiro, no fim de semana, Rodrigo sai para as baladas. Gosta também de ver TV, assistir filmes e ler jornal. Aos domingos, prefere descansar, porque, como ele próprio diz, “a segunda-feira é brava”.